Como a Viviane de Paula descobriu uma nova forma de trabalho

Meus últimos artigos falaram sobre novas formas de trabalho e o risco de você ficar em uma profissão que não te faça feliz e poder acabar tendo um burnout. Então resolvi trazer, nas próximas semanas, uma série de entrevistas com pessoas reais, que olharam para suas vidas profissionais com uma nova ótica e transformaram seu caminho.
A primeira delas é a história da Viviane de Paula, ela sempre foi executiva de empresa e ampliou o seu olhar para o trabalho por ter interesses que queria transformar em negócios. Ela não teve um burnout mas decidiu usar a ideia de incluir novas formas de trabalho na sua vida como um jeito de estar em contato com coisas que a agradavam pessoalmente, pois afinal, quem disse que uma executiva de RH não pode, também, ser fundadora de casa de encontros e pensamento criativo?
Quem é você?
Meu nome é Viviane De Paula, tenho 47 anos, um filho, um marido e um cachorro (Goober que nos deixou há um mês) e várias profissões dentro de um corpo de administradora!
Quando você decidiu pensar em uma nova forma de trabalho e montar um novo negócio?
Tenho esse desejo desde sempre! Mas ele ficou meio adormecido por um tempo, porque me encantei com a vida executiva.
Lembro direitinho que um dia, quando eu tinha 16 anos (e trabalhava como assistente em uma empresa pequena), fui visitar uma multinacional gigante de tecnologia. Até hoje me recordo do cheiro do ambiente: aquele lugar cheio de gente, no alto de um prédio na Paulista, todo mundo numa baita correria e muita energia. Aquela sensação bateu fundo em mim. Foi ali que a executiva falou mais alto!
E assim segui essa carreira, na qual estou há mais de 20 anos, mas essa minha habilidade empreendedora nunca deixou de ser utilizada, porque eu sempre fui muito intraempreendedora nas empresas que trabalhei e sempre olhei para novas formas de trabalho!
Os anos seguiram e há exatamente um ano, para celebrar meus 20 anos de executiva, decidi fazer um sabático empreendedor. Estava em outra multinacional muito bacana há alguns anos e senti que esse intervalo na vida executiva seria bem importante em vários aspectos:
Desenvolver novas habilidades que me ajudariam a me tornar uma executiva ainda melhor, abrir ainda mais a cabeça para temas completamente inusitados e também já ir construindo meu plano B para quando eu me aposentar da vida executiva lá na frente.
E assim foi! Tirei 18 meses e agora que estou no 12º mês desse sabático; estou muito realizada com a conquista do meu novo negócio até aqui e já estou me preparando para voltar à vida executiva!
Por que a decisão foi em montar uma casa reduto de conteúdo, relacionamentos e encontros?
Bom, dentro desse corpo de administradora tem também uma decoradora que ama receber e acolher os amigos em casa. Uma querida amiga e eu estávamos há tempos falando de abrir algo ligado a esse mundo. Decidimos fazer uma viagem à China para nos inspirar. Na volta, um projeto que essa minha amiga já estava incubando (com outra sócia) começou a tomar forma e aí ela me convidou para fazer parte!
Foi muito bacana! Hoje somos três sócias e confesso que no início nós não tínhamos tão claro o que seria desse novo projeto. Mas alguns princípios estavam pautados: tinha que ser bonito, aconchegante, que permitisse que as pessoas trouxessem o melhor delas e que tivesse muito amor e prosperidade. E foi assim que nasceu a Casa Flor & Sal!
Como você imagina tocar esse projeto em paralelo com sua vida no mundo corporativo?
Bom, o princípio para eu abrir o meu negócio sempre foi ter sócios. Isso é importante quando você quer se dedicar a outras atividades também, pois assim dividimos as responsabilidades e nos ajudamos. Como mencionei, tenho duas sócias e queridas amigas muito especiais. Todas nós temos outros negócios e carreiras. Então dividimos as tarefas principais e estamos já preparando uma pessoa para tocar o dia a dia do negócio quando o volume aumentar. Assim conseguimos focar na criação, expansão e administração de forma macro e teremos uma pessoa para tocar as demandas diárias.
Hoje já funciona bem tanto para mim como as minhas sócias. Eu mesma já estou atuando com consultoria há algum tempo, então tocar a vida executiva com a Casa Flor & Sal será viável. Os meios remotos também ajudam muito! Esse caminho é sem volta!
O novo mundo do trabalho já está aí e precisamos nos reinventar. Como executiva de RH, preciso praticar aquilo que está batendo na porta de todas as empresas. Novas formas de trabalho com multi carreiras, múltiplos interesses, flexibilidade de horário e muito mais é uma condição para as empresas sobreviverem.
Qual seu grande prazer nesse projeto?
Todos! Encontrar minhas sócias queridas semanalmente, beleza no entorno, criatividade, estar com gente que eu gosto, conhecer pessoas que nunca pensei que iria interagir na minha vida e dar espaço e voz para as pessoas trazerem o melhor delas na Casa Flor & Sal! É mesmo difícil eleger um, pois é o conjunto que torna esse projeto tão bacana.
Como o Health Coach te ajudou nessa jornada?
Bom, existem Health Coaches e existe "A Fabiana".
Ela fez e faz toda a diferença na minha vida. Foi seu exemplo que me impulsionou a fazer esse sabático empreendedor. E aí seguir o processo guiado com ela me mostrou as oportunidades. O grande diferencial foi o olhar integrado para várias atividades: do financeiro ao espiritual.
O que você recomendaria para as pessoas que estão lendo esse texto?
Vai lá e faz!
Viviane tem 47 anos e foi executiva de rh de grandes multinacionais tais como Santander e Carrefour, hoje toca a Casa Flor & Sal, um reduto de palestras incríveis e culturais e se prepara para voltar à vida corporativa depois de um sabático empreendedor.
https://www.linkedin.com/in/vivianerdepaula/
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